
A REMIR surgiu em um momento onde eu buscava estratégias de Deus para nosso ministério e a cidade onde estávamos.
Nasceu de uma visão onde o Senhor me mostrava uma cidade devastada (eu via o solo marcado, seco e sem vida, mas sabia que era uma cidade) e nesta cidade haviam árvores espalhadas, feridas, quebradas, algumas quase sem vida. Havia também bois, cavalos e ovelhas dispersos, e águias que voavam sem um lugar para pousar.
Enquanto eu observava essa visão, o Senhor fez-me entender seu significado: aquelas árvores representavam ministérios e os animais representavam a força, a agilidade e os resultados. Infelizmente os resultados eram imperceptíveis e a cidade permanecia da mesma forma.
Enquanto observava isso e me inquietava no espírito, vi que uma semente caia nessa terra que estremecia e, dessa semente subia uma árvore forte, viçosa e alta.
As águias se punham nos galhos dessa árvore, cada uma olhava para uma direção específica, ao mesmo tempo em que as árvores vinham para debaixo dessa árvore e, atrás de cada árvore se colocavam os bois, os cavalos e as ovelhas, ao mesmo tempo em que a cidade começava a ser transformada criando vida novamente.
Essa visão permaneceu em meu coração por muito tempo e, embora eu entendesse seu “alvo”, tinha inquietações em meu coração. Sentimentos como o medo da rejeição, o medo do que iriam pensar – síndrome de José – até o momento em que entendi que essa visão tinha um único objetivo: Levantar e restaurar ministérios para a conquista de territórios e a transformação desses territórios.
Toda visão tem implicações práticas e, talvez o maior “gigante” que a REMIR possa enfrentar é o que deveria ser o menor de todos os desafios: JUNTAR O POVO DE DEUS.
Quero voltar seus olhos para um momento da história de Israel onde Deus levantou o profeta ELIAS.
Era um momento onde o povo vivia sua individualidade, o descaso com as coisas de Deus – inclusive por parte daqueles que serviam a Deus. Um momento onde a idolatria, a corrupção, a mentira e a imoralidade imperavam.
É nesse contexto que Deus levanta alguém para fazer a diferença e desafiar esse “governo”.
Elias representa a RESTAURAÇÃO dos princípios estabelecidos por Deus.
A terra estava seca e havia fome. Existia a calamidade e a falta, insegurança e dúvidas. Mas esse homem chegou dizendo que iria chover sobre aquela terra. Uma boa notícia! Mas para que a chuva chegasse algumas coisas aconteceram:
· Elias confrontou os poderes malignos que agiam naquele lugar;
· Chamou o povo para uma aliança com Deus;
· Restaurou o altar de sacrifícios.É sobre esse altar que quero trazer sua atenção.
Elias restaurou esse altar colocando nele doze pedras que representavam as doze tribos de Israel. Ou seja, esse altar representava a unidade de Israel. Doze pedras que representavam as doze tribos, que representam a Igreja (Israel espiritual) através do ministério apostólico (doze apóstolos).
Para que exista confronto de poderes malignos e conquista de territórios e a transformação desses territórios, é necessário que exista uma aliança de ministérios que tenham como alvo essa transformação.
Essa é a proposta da REMIR: Juntar as denominações dispersas, respeitando suas características individuais, tirando-as das limitações que esse distanciamento causa, e torna-las expressão do CORPO DE CRISTO naquela cidade, equipando, treinando, ministrando e aperfeiçoando para que sejam agentes de transformação implantando o Reino de Deus e apressando a volta de Jesus. Junte-se a nós e faça parte do cumprimento desse sonho!
Apóstolo Paulo Eduardo
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